29 de fevereiro de 2012

A IMPORTANCIA DO BACKUP

BACKUP (cópia de segurança) dos seus dados é um procedimento indispensável para o funcionamento do seu sistema de computadores. Talvez você nunca precise utilizá-los, porém é melhor prevenir. Este artigo tem como objetivo esclarecer sua importância.

O backup é a única forma de recuperar informações em caso de pane (tanto por parte do hardware quanto dos softwares). Você pode não perceber, mas certamente possui várias informações importantes armazenadas em seus computadores: arquivos de dados, fotos, imagens, planilhas, textos, etc.

Computadores e programas podem parar de uma hora para outra, impedindo acesso às informações. Você nunca sabe quando isso irá acontecer, portanto é importante manter o backup sempre atualizado.

PROBLEMAS

a) Problemas técnicos
Tanto os equipamentos (computadores, no-breaks, hubs, placas, monitores, cabos de rede, etc) quanto os programas neles instalados podem apresentar problemas técnicos.
O primeiro item que nos vem a memória é o computador servidor, pois nele estão todas as principais informações. Porém esse não é o único componente que devemos prevenir. Os hubs (componente que interliga vários computadores) também pode parar e nesse caso perdemos a comunicação com o servidor.
Já na parte de software, podemos ter problemas, por exemplo, ao instalar (ou atualizar) um programa. Em algumas ocasiões um programa pode interferir nos dados do outro, causando incompatibilidade entre as versões.

b) Vírus
Com o crescimento da internet, a propagação de vírus aumentou surpreendentemente. Vírus podem chegar aos computadores através de e-mails, disquetes, cds, dvds, etc.
Mensagens recebidas (e-mail) de amigos, grandes empresas ou de desconhecidos podem conter vírus. Na maioria das vezes nem mesmo o transmissor sabe que está infectado com a praga.
Se tratando de mídia (disquetes, cds, etc), vírus estão presentes principalmente em fontes não confiáveis (programas pirateados, etc).
Como dica para prevenir infecções, mantenha um anti-vírus instalado e atualizado em todos os computadores da sua rede.


c) Arquivos danificados
Vírus podem danificar seus arquivos sem que você perceba. Falhas temporárias em equipamentos e programas também causam o mesmo problema.
Algumas vezes isso pode acontecer com um arquivo (ou parte dele) que você pouco utiliza e só irá perceber que está danificado depois de muito tempo.
Para solucionar este problema, guarde definitivamente a última cópia realizada de cada mês.

d) Extravio, Roubo, Incêndio, Enchentes
Nestes casos você poderá perder todos os equipamentos (incluindo os backups) e ficar a ver navios.
Sempre mantenha duas cópias do seu backup (uma no próprio estabelecimento e outra em casa, banco, etc). Eu sugeri duas, mas se você quiser manter três, quatro, cinco cópias de backup não irá lhe fazer mal. Quanto mais melhor.

SOLUÇÃO: O BACKUP

Para todos os problemas já explicados, a única forma de recuperar suas informações é restaurar o backup. As informações são recuperadas com todas as alterações até o momento em que ele foi realizado. Tudo o que foi feito após este momento deverá ser refeito.

Siga algumas regras e tenha um backup com mais qualidade:

a) Mídias
Hoje em dia podemos comprar uma gravadora de CD ou DVD por um preço bem acessível. Um CD ou DVD virgem além de custar menos que um disquete pode armazenar o conteúdo de centenas deles.
Você tem como alternativa outros tipos de mídia: Zip Disk, fitas DAT e até mesmo utilizar um outro HD ou outro computador para gravar seu backup.
Cuide bem dos seus backups armazenando as mídias em local seguro, seco, longe do sol e de radiação (autofalante, no-breaks, monitores), tomando cuidado para não deixá-las cair no chão, etc.
É aconselhável a substituição das mídias após algum tempo de uso (mais informações no tópico "testando seu backup").

b) Planejamento
Para maior segurança, você deve fazer 2 jogos de backup (eles terão o conteúdo idêntico um ao outro) por dia. Um desses jogos deve ficar na própria empresa e o outro deve ser armazenado em outro local. Então, se a empresa trabalha 5 dias por semana, teremos 10 jogos de backup.
A razão de tantos backups é simples: você tem 5 chances para recuperar suas informações, começando da mais recente para a mais antiga. Além disso, é aconselhável que você faça um backup mensal (12 jogos - um por mês) e um anual.

c) Recursos Avançados
Existem alguns procedimentos que automatizam a realização dos backups sem a intervenção do usuário. Porém quanto maior a segurança, maior será o investimento. Este tipo de backup foge do escopo deste artigo.

d) Testando o seu backup
É muito importante que se realize testes periódicos nos backups gravados para saber se os mesmos estão funcionando corretamente.
Infelizmente, nem sempre somos avisados quando ocorrem erros durante a gravação do backup. Além desse problema, as mídias podem ir se desgastando e perder a capacidade de manter as informações armazenadas.
Faça o teste semanalmente e verifique se todos os arquivos foram recuperados. Importante: Restaure os dados para outra pasta e nunca sobre os arquivos originais.

e) Backup de Hardware
Equipamentos também quebram. A lista inclui: o próprio computador (placas, memórias, hds, drives, monitores), hubs, cabos, etc.
Se um micro da sua empresa quebrar, quanto tempo você pode ficar com o sistema parado até consertar este equipamento? Se a resposta for "pouco tempo" a solução é ter um equipamento de backup. Isso mesmo, manter um equipamento a mais para substituição imediata do que acabou de quebrar.
Vamos um pouco mais além: E se esse micro for o servidor? Pois é, neste caso, todos computadores da rede seriam afetados.

CONCLUSÃO

Como vimos, o backup é a única forma de recuperar suas informações caso os computadores (ou programas) da sua empresa apresentem problemas. Por isso é importante que você faça diariamente o backup dos arquivos de sua empresa e de uso particular também.

O objetivo deste artigo foi alertar a importância de ter um bom backup. Não nos preocupamos em decidir quais equipamentos de backup utilizar e a melhor maneira de fazê-lo. Existem inúmeras possibilidades (depende de cada caso, quantidade de informação, fluxo, etc) e um profissional da área de informática poderá apontar a melhor solução para seu caso.

24 de fevereiro de 2012

6 dicas para praticar a inovação em qualquer tipo de negócio

O artigo de hoje foi mandado por Alice Sosnowski, jornalista, especialista em empreendedorismo e inovação, autora do blog “O Pulo do Gato”

Um dos mantras utilizados na gestão hoje é a inovação. Sejam em empresas grandes, pequenas, micro ou até multinacionais: inovar passou a ser indispensável para quem quer crescer – e sobreviver – no mercado.

Muitos falam, mas poucos esclarecem: afinal, o que é inovação no dia-a-dia?

Como posso inovar na minha empresa que já tem tantas urgências? Preciso entender de tecnologia de ponta, fazer benchmarking com a concorrência, pesquisar tendências, etc?

Os mais pessimistas até diriam “Impossível! Se não consigo nem atender meus clientes atuais, como vou inovar? Isto é só para quem pode!”.

É aqui que está o grande erro de quem descarta a inovação como uma ferramenta extremamente útil e eficaz para o negócio. E digo para qualquer negócio, independente da natureza da atividade ou do tamanho da empresa.


A inovação é algo que pode acelerar o seu negócio

Entender a lógica da inovação é o primeiro passo para tirar benefícios dela. Seguem abaixo algumas dicas valiosas para quem pretende inovar e ver resultados concretos e duradouros:

1. Use os recursos disponíveis que você tem
Pode ser pouco, mas é com eles que você irá avançar para conseguir mais e melhores recursos no futuro.

2. Crie metas mensuráveis
Economizar 10% na conta de luz sem afetar a produção, melhorar o atendimento e pedir feedback dos clientes, ativar novos canais de vendas e fechar negócios por meio deles, etc.

É fundamental estabelecer metas objetivas e que podem ser medidas.

3. Observe!
E anote todos os dias defeitos e melhorias que poderiam ser feitos no negócio. Ao menos uma vez por mês faça um levantamento de tudo o que está escrito.

Os mais recorrentes serão os primeiros alvos a serem atingidos.

4. Compartilhe com funcionários, clientes e fornecedores a sua intenção
Peça sugestões dos consumidores, incentive iniciativas dos colaboradores e cobre novas alternativas dos parceiros.

Ninguém faz inovação sozinho, mas alguém tem que dar o empurrão para que todos se movimentem.

5. Comece já!
Se a cada dia, você der um passo, mesmo que pequeno, no final do ano serão 365 passos rumo ao sucesso.

6. E, por fim, pratique!
Inovação é como exercício físico. Tem que ser feito constantemente para que se pegue o jeito e o gosto.

Uma vez internalizado na empresa, o ato de inovar passa a ser uma constante e uma eterna fonte de renovação para o seu negócio.



Se você considera que tem potencial para inovação, mas te faltam ideias, recomendo muito conferir o artigo Como gerar ideias inovadoras.

13 de fevereiro de 2012

Cliente Oculto


Hoje vamos falar um pouco sobre uma profissão que vem ganhando espaço no mercado de trabalho brasileiro nos últimos anos. Uma atividade que tem grande importância devido ao serviço que presta para as empresas, sendo conhecida como uma verdadeira arma contra o mau atendimento. Estamos falando do cliente oculto (também conhecido como cliente fantasma ou cliente misterioso).

Em geral, a empresa que contrata um cliente oculto, que pode atuar em setores como indústria, serviços, varejo etc., está procurando aprimorar ainda mais a sua prestação de serviços e aumentar a satisfação de seus clientes. Ela necessita de uma observação mais detalhada, in loco, daquilo que seus funcionários estão fazendo para melhor atender seus clientes, e para isso precisam que pessoas fiquem de olho o tempo todo, relatando as impressões percebidas nas lojas. E é aí que entra o cliente oculto.

O que é o cliente oculto?

Cliente oculto é a denominação que se dá a uma pessoa contratada por uma empresa, geralmente de médio e grande porte, para prestar serviços de “espionagem”, digamos assim, sobre os produtos e serviços oferecidos pela empresa a seus clientes.

Explicando melhor, o cliente oculto recebe treinamento especializado e remuneração (em média, de R$ 50,00 a R$ 500,00 por dia, dependendo do serviço) para visitar lojas e experimentar os produtos e serviços oferecidos pela empresa que o contratou, com a finalidade de avaliar a qualidade do que está sendo feito nas lojas. Em determinadas ocasiões, situações são criadas para testar o poder de adaptação dos funcionários da empresa, por exemplo.

A idéia é quase de espionagem mesmo, uma vez que os funcionários não sabem que estão sendo avaliados naquele momento. Este tipo de observação do trabalho dos atendentes visa pegá-los de surpresa, no seu dia-a-dia, sem máscaras ou maquiagem daquilo que é praticado, comum em dias de inspeção anunciada. Este serviço pode ser feito em restaurantes, hotéis, concessionárias de veículos, lojas de fast-food, cinemas etc.



Posteriormente à observação in loco, o cliente oculto elabora um relatório altamente detalhado sobre tudo o que viu e percebeu pessoalmente, e entrega para a empresa contratante. Esta, por sua vez, criará um mapa daquilo que foi relatado e deve ser melhorado, bem como os pontos fortes que devem ser reforçados. Neste relatório deve constar informações verdadeiras e precisas sobre cada serviço analisado, avaliando aspectos como:



◦atendimento dos funcionários (simpatia, presteza, educação etc.);
◦conhecimento do produto oferecido;
◦empenho para fechar a venda;
◦domínio das técnicas de venda e negociação;
◦temperatura da comida e bebida;
◦limpeza do ambiente de trabalho;
◦tamanho da fila de espera;
◦demora no atendimento etc.

O objetivo principal do serviço de cliente oculto está ligado ao desenvolvimento dos profissionais que atuam diretamente com os clientes de uma empresa, auxiliando-os a criar uma melhor postura de trabalho, ampliando seus conhecimentos dos produtos ofertados e das atitudes que proporcionam uma boa experiência de consumo aos clientes, fidelizando-os e fazendo com que retornem sempre que possível.

Saiba mais

O Blog Mundo do Marketing já abordou este assunto, clique aqui para ver a discussão. Hoje o programa Mais Você, da Rede Globo, também abordou o assunto em um de seus quadros. Acompanhe o vídeo abaixo e veja mais informações sobre a profissão de cliente oculto:



Discussão

Porém, nem tudo são flores. Há uma discussão em torno deste tema, onde algumas pessoas dizem que é errado a empresa espionar os próprios funcionários, avaliando-os sem que eles percebam etc. Por isso, gostaríamos de saber a sua opinião sobre o tema. Você acha que o cliente oculto invade a privacidade dos funcionários da empresa? Ou você acha que a empresa tem todo o direito de acompanhar o que acontece com seus funcionários?

Participe, deixe seu comentário abaixo! Vamos discutir mais este tema polêmico!


Leia também:

1.Qual é o nome do seu cliente?
2.O “Dia do Cliente” merece algo a mais
3.Hoje é Dia do Publicitário – Conheça mais sobre esta profissão
4.A venda começa com o cliente interno
Tags:atendimento, cliente oculto, crm


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Estados se unem contra mudança de ICMS - Modificação no regime de tributação do imposto está em tramitação no Senado

O Espírito Santo e Santa Catarina vão intensificar os trabalhos contra mudanças no ICMS. No sábado, o governador do Estado, Renato Casagrande, recebeu o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, para tratar das possíveis perdas dos dois Estados no caso da aprovação de mudanças no regime de tributação do ICMS em tramitação no Senado Federal.

Segundo levantamento, as perdas seriam de aproximadamente R$ 1 bilhão ao ano, cada Estado, no caso de uma mudança sem transição, o que poderia desequilibrar as finanças estaduais.

Os governadores argumentam que sem os incentivos à importação, Santa Catarina e Espírito Santo perderiam as empresas que operam nos Estados em razão do benefício, que passariam a importar por São Paulo, principal mercado consumidor. "São Paulo recebe aproximadamente 58% das mercadorias importadas pelo Estado de Santa Catarina", explicou o secretário Nelson Serpa.

Espírito Santo e Santa Catarina definiram que o governador Raimundo Colombo também deverá percorrer o Senado na próxima semana para reforçar o trabalho junto aos líderes dos partidos. "Vamos trabalhar em conjunto para enfrentar essa situação. Não queremos briga, mas buscamos um consenso que possa atender às necessidades das empresas que atuam nos Estados, para evitar o êxodo dessas corporações e o consequente impacto na geração de empregos e investimentos", afirmou Colombo.

Os dois Estados contam com o reforço de Goiás, que também será prejudicado. "Vamos fazer um movimento coletivo para estudar alternativas junto à CNI e Fiesp. O Espírito Santo precisa de, no mínimo, seis anos para uma transição, tempo que usaremos para realizar os investimentos em infraestrutura e tornar o Estado competitivo", explicou Casagrande.

Empresas de TI não enfrentam prejuízos com desoneração da folha de pagamento

Empresas de TI não enfrentam prejuízos com desoneração da folha de pagamento
Intensivo em mão de obra, o setor foi o mais beneficiado pela mudança no pagamento das contribuições à Previdência Social.

Apesar de criticada por alguns setores da economia, a desoneração da folha de pagamento não enfrenta resistência nas empresas de tecnologia da informação (TI).

Intensivo em mão de obra, o setor foi o mais beneficiado pela mudança no pagamento das contribuições à Previdência Social, de acordo com representantes da área.

O presidente da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), Antonio Gil, diz que o novo sistema, que entrou em vigor no fim de dezembro, barateia o custo da mão de obra e aumenta a formalização no segmento. "O novo modelo [de contribuição previdenciária] é essencial para melhorar a competitividade do setor de TI no Brasil", avalia.

De acordo com estimativa do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis no Estado de São Paulo (Sescon-SP), o novo sistema de recolhimento é vantajoso apenas se o custo com os empregados representar mais de 10% do faturamento. Setores mais automatizados, como a indústria de confecções, pedem a revisão das alíquotas ou a adesão facultativa ao novo modelo porque alegam ter sido prejudicados.

Com o setor de TI, no entanto, a situação é diferente. Segundo Antonio Gil, o custo da manutenção da mão de obra nesse segmento representa de 35% a 50% das despesas totais de uma empresa. A proporção sobe para 60% a 70% com os encargos trabalhistas. "O desenvolvimento de softwares [programas de computador] envolve um número elevado de profissionais", explica.

Nas empresas de call center, que também foram incluídas na nova modalidade de contribuição, o peso é maior: de 40% a 45% sem levar em conta os encargos.

Para o presidente da Brasscom, a nova forma de contribuição tem outro efeito positivo para o setor de TI ao estimular a formalização dos empregados. "Para arcar com a mão de obra qualificada, que recebe salários acima da média do mercado, várias empresas optaram por contratar profissionais como pessoas jurídicas. Essa prática provoca risco de prejuízo com ações trabalhistas, que será diminuído com o modelo que entrou em vigor", destaca.

Presidente da BRQ, empresa que desenvolve software para bancos, Benjamim Quadros diz que a desoneração da folha de pagamentos beneficia o segmento por causa da própria estrutura do setor no país.

"A maioria das empresas [de TI] no país são de pequeno ou médio porte, onde os custos com os funcionários têm peso maior em relação ao valor das vendas", ressalta Benjamin, cuja empresa tem 3 mil funcionários, mas só detém 2% do mercado nacional de TI.

Anunciada em agosto do ano passado como parte do Plano Brasil Maior (nova política industrial do governo), a desoneração da folha de pagamento mudou a forma como as empresas de cinco setores pagam a contribuição dos empregadores ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Em vez de pagarem 20% sobre a folha de pagamento, esses segmentos passaram a recolher um percentual sobre o faturamento.

Para as empresas de tecnologia da informação e de call center, a contribuição passou para 2,5% do faturamento. Para as confecções e as indústrias de calçados e de artefatos de couro, o percentual corresponde a 1,5%. O novo sistema vigora até 2014, quando o governo se reunirá com os setores contemplados e avaliará se esse modelo pode ser estendido a outros setores da economia.

Fenacon

3 de fevereiro de 2012

Alterações necessárias para Emissão de NFE - Nota Técnica 2001/004

No mês de julho foi publicada a Nota Técnica 2011.004, que criou novas regras de validações
para a NF-e.
No dia 21/10/2011 foi publicada a Nota Técnica 2011.005, que fez algumas alterações e
postergou a aplicação de duas regras de validação.
As Notas Técnicas podem ser consultadas no Portal Nacional da NF-e, no link http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/principal.aspx, menu “Documentos / Notas Técnicas”.
As principais modificações introduzidas pelas Notas Técnicas são as detalhadas abaixo.
Essas novas regras de validação já estão implementadas no ambiente de testes (homologação), e estarão implementadas no ambiente de produção no dia 01/11/2011. As duas regras que foram
alteradas pela Nota Técnica 2011.005 entrarão em vigor (ambiente de produção) no dia 01/02/2011.
Com o objetivo de auxiliar os contribuintes e seus prestadores de serviços de TI na adequação de seus sistemas de emissão e gerenciamento de NF-e a Receita Estadual do RS fez uma simulação da aplicação dessas novas regras de validação. Foram reprocessadas NF-e já autorizadas para verificar quais notas teriam sido rejeitadas se as novas regras de validação já estivessem em vigor. O resultado dessa simulação pode ser conferido no link http://www.sefaz.rs.gov.br/NFE/nfe-sim-pub.aspx. A consulta mais detalhada pode ser conferida no link http://www.sefaz.rs.gov.br/NFE/nfe-sim.aspx
Caso o contribuinte tenha quaisquer dúvidas sobre as novas regras de validação, poderá saná-las
pelo email nfe@sefaz.rs.gov.br, ou no plantão fiscal, na repartição da Receita Estadual de sua localidade.
NOVAS REGRAS DE VALIDAÇÃO
(em vigor a partir de 01/11/2011)
1 - Eliminação do Ano do controle de duplicidade da NF-e
A legislação do ICMS exige que a numeração das notas fiscais siga a ordem seqüencial. Porém,
na validação da NF-e, o controle da duplicidade da NF-e era feito verificando CNPJ, série, número e ano. Isso permitia que fossem emitidas NF-es com mesmo CNPJ, série e número, mas em anos diferentes.
A partir de 01/11/2011, o controle da duplicidade irá verificar apenas CNPJ, série e número.
Não será mais possível emitir notas com mesmo número em anos diferentes.
2 – Validação do digito verificador do código EAN
Desde julho, existe a obrigatoriedade de que, se o produto sendo comercializado possuir código
de barras, então o número correspondente a esse código deve ser informado na NF-e, nos campos EAN e EANtrib.
A partir de 01/11/2011, será feita a validação do dígito verificador do código EAN, para assegurar a validade do número informado. Não será aceito o preenchimento dos campos EAN e EANTrib com zeros.
3 – Declaração de dados em operações de importação
Em notas de importação (CFOP começando com 3), será obrigatório informar os dados
referentes a IPI e Imposto de Importação.
Essa regra não se aplica aos seguintes CFOPs: 3.201, 3.202, 3.211, 3.503, 3.553.
4 – Limite no valor total da nota
Haverá um limite máximo para o valor da NF-e. Esse limite será definido para cada estado.
O objetivo desse limite é evitar a emissão de NF-e com valores absurdos, como por exemplo,
uma nota no valor de 50 milhões que, por erro de digitação, saia com o valor de 50 bilhões.
5 – CNPJ do destinatário no ambiente de homologação.
Em alguns estados, é exigido que as notas emitidas no ambiente de testes (homologação)
tenham o CNPJ 99.999.999/0001-91. Essa regra será retirada.
Permanecerá a exigência de informar o texto “NF-E EMITIDA EM AMBIENTE DE
HOMOLOGACAO - SEM VALOR FISCAL” no campo de Razão Social do destinatário.
6 – Validação dos valores no quadro de totais
Em uma NF-e, o valor dos totais, deve ser igual à soma dos valores dos itens. Por exemplo, se
um item da nota tiver o valor do produto igual a 100,00, e outro item tiver o valor 50,00, então o valor total dos produtos deverá ser 150,00.
Atualmente, essa verificação não é feita para os seguintes dados: II, PIS, COFINS, Outro, Serv,
ISS. A partir de 01/11/2011, essa verificação passará a ser feita também para esses dados.
Gostaria de chamar a atenção em especial para essa regra. Um dos erros mais comuns que foram
encontrados na simulação foi informar os valores de PIS e COFINS no quadro de totais da nota,
mas informar valor zerado no item da nota.
7 – Emissão de notas com desoneração de ICMS
Em notas com desoneração de ICMS, será obrigatório informar o valor do imposto que foi
desonerado. Quando o motivo da desoneração do ICMS for remessa para SUFRAMA, o CFOP deverá ser
6.109 ou 6.110.
A seção 8 da Nota Técnica possui um exemplo prático de como fazer o preenchimento de uma NF-e destinada à Zona Franca de Manaus.
8 – Regras de formatação de alguns campos
As seguintes regras serão estabelecidas:
· Não será possível informar hora de saída sem que seja informada também a data de saída
· Os campo de quantidade comercial e quantidade tributável poderão ter no máximo 11 dígitos
· Em notas com Substituição Tributária retida anteriormente (CST = 60), os campos “Valor da BC do ICMS ST retido” e “Valor do ICMS ST retido” serão de preenchimento opcional, caso não sejam exigidos pela legislação.
· Pode haver um máximo de 100 DIs em cada nota, e máximo de 100 adições em cada DI
· Pode haver um máximo de 120 duplicatas em cada nota
· A placa do veículo só poderá ser informada com um dos seguintes formatos: XXX9999, XXX999, XX9999 ou XXXX999
· O número da nota de empenho deve ser informado, quando se tratar de compras públicas
NOVAS REGRAS DE VALIDAÇÃO
(em vigor a partir de 01/02/2012)
1 - Valor total da nota
O campo “Valor total da nota” deverá ter o resultado da seguinte fórmula:
Valor total da nota = Valor do produto ou serviço - Valor dos Descontos + Valor do ICMS por ST
+ Valor do Frete + Valor do Seguro + Outras despesas acessórias + Valor do II + Valor do IPI + Valor dos serviços (tributados pelo ISSQN)
Em algumas operações, será necessário incluir também o valor de algum item que não foi mencionado na fórmula. Nesse caso, esse valor pode ser somado no campo “Outras despesas acessórias”.
Essa nota não será aplicada para NF-e de entrada. No caso de notas de faturamento de veículos novos, não será considerado o valor do ICMS por ST.
2 - Valor do produto
No detalhamento de produtos e serviços, o valor do produto (tag vProd) deve ser igual ao resultado da multiplicação “Valor unitário X Quantidade”. Por exemplo, se o valor unitário for 100,00, e a quantidade for 10, então o valor do produto deverá ser 1.000,00.
Essa regra é válida tanto para a unidade e quantidade comercial quanto para a unidade e quantidade tributável.
Essa regra não será aplicada para NF-e Complementar ou NF-e de ajuste.