25 de julho de 2012

Escrituração Fiscal da Folha de Pagamento e das Obrigações Previdenciárias, Trabalhistas e Fiscais (EFD-Social)

A EFD-Social consiste na escrituração digital da folha de pagamento e das obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais relativas a todo e qualquer vínculo trabalhista contratado no Brasil. É um módulo no âmbito do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) e se constitui em mais um avanço na informatização da relação entre o fisco e os contribuintes.

A EFD-Social é um projeto que atenderá as necessidades da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), da Caixa Econômica Federal (CEF) e do Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), bem como a Justiça do Trabalho, em especial no módulo relativo ao tratamento das Ações Reclamatórias Trabalhistas.

As informações que farão parte da EFD-Social são:

Eventos trabalhistas – informações resultantes da relação jurídica entre o empregado e o empregador, tais como admissões, afastamentos temporários, comunicações de aviso prévio, comunicações de acidente de trabalho, etc.
Folha de Pagamento;
Ações judiciais trabalhistas;
Retenções de contribuição previdenciária;
Algumas contribuições previdenciárias substituídas como as incidentes sobre a comercialização da produção rural, espetáculos desportivos, cooperativas de trabalho, prestação de serviços com cessão de mão de obra, patrocínios a associações desportivas que mantenham equipes de futebol profissional, etc.
As informações de eventos trabalhistas serão transmitidas tempestivamente, ou seja, à medida que ocorrerem, em arquivos individuais para cada evento e alimentarão uma base de dados denominada Registro de Eventos Trabalhistas, que representará o histórico laboral do trabalhador.

A Folha de Pagamento será transmitida mensalmente e deverá estar consistente com o Registro de Eventos Trabalhistas.

A instituição da EFD-Social como porta de entrada e controle das informações decorrentes dos vínculos empregatícios tem como objetivos, entre outros:

Racionalizar e uniformizar as obrigações acessórias para os contribuintes, com o estabelecimento de transmissão única para informações atualmente exigidas por meio de distintas obrigações acessórias de diferentes órgãos fiscalizadores.
Reduzir o custo de produção, controle e disponibilização das informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais.
Compartilhamento de um único banco de dados entre os órgãos intervenientes, com informações integradas e atualizadas sobre o universo relativo aos vínculos do trabalho, respeitadas as prerrogativas e restrições legalmente impostas.
Melhorar a distribuição da carga tributária sobre os contribuintes pelo vigoroso combate à sonegação, tornando mais célere a identificação de ilícitos trabalhistas, previdenciários e tributários, com a melhoria do controle dos processos, a rapidez no acesso às informações e a fiscalização mais efetiva das operações com o cruzamento de dados e auditoria eletrônica.
Reduzir as fraudes na concessão de benefícios previdenciários e no seguro desemprego pela implementação de métodos seguros de transmissão e cruzamento de informações.
Ampliar a base de arrecadação dos tributos incidentes sobre a remuneração, sem aumentar a carga tributária. Reduzir a informalidade na relação de emprego.
O projeto da EFD-Social está em fase de especificação e a divulgação do leiaute de armazenamento das informações disponível no segundo semestre de 2013 e sua implementação prevista para o início de 2014.

Fonte: http://www1.receita.fazenda.gov.br/noticias/2012/julho/noticia-2507...

23 de julho de 2012

Pessoas visionárias investem em linhas, não em pontos

Antes de partir para as dicas, vou te contar uma história.

Em 1972, o psicólogo Walter Mischel, da universidade de Stanford, fez um experimento sobre o impacto da visão de retorno no longo prazo sobre o sucesso das pessoas.

O experimento era bem simples. Ele colocou um marshmallow na frente de algumas crianças e se elas quisessem, elas poderiam comer o marshmallow. Porém, se elas esperassem um pouco, ao invés de um, elas ganhariam dois marshmallows.

Depois de alguns anos, Mischel descobriu que as crianças que preferiam o resultado no longo prazo tinham, no geral, mais sucesso do que as outras.

E o que isso tem a ver com o artigo?

Te falarei sobre isso depois dessa bela foto de um urso se alimentando:


Quanto tempo será que ele teve que esperar até o peixe “cair do céu”?

Recompensas no longo prazo normalmente valem mais do que as de curto prazo
Existe um motivo muito simples para resultados de longo prazo valerem mais do que os de curto prazo, eles são mais difíceis de serem obtidos. Consequentemente, são mais raros, o que os torna mais valiosos.

Na hora que a oportunidade aparece, quem plantou a semente mais cedo e se preparou para o momento tem uma chance muito maior de aproveitar o resultado de longo prazo quando ele chegar.

Já ouviu falar que sorte é uma combinação de oportunidade com preparação?

Saiba que o futuro é uma continuação do passado
Apesar de existirem algumas ideias realmente revolucionárias, boa parte das inovações é criada a partir de algo já existente e provavelmente já existia uma tendência apontando para aquela direção.

Dominando as regras do jogo de hoje, fica consideravelmente mais fácil criar as regras do jogo de amanhã.

Avalie tendências ao invés do estado atual
Na hora de avaliar uma oportunidade de mercado, ao invés de avaliar o estado atual (um ponto no gráfico), é muito melhor avaliar a tendência (uma linha) e então preparar uma estratégia para aproveitar esses resultados de longo prazo.

Como exemplo, podemos avaliar o mercado de iPhones no Brasil. Hoje, uma parcela muito pequena da população possui essa maravilha tecnológica. Porém, se avaliarmos o gráfico do crescimento das buscas sobre iPhone, fica claro que existe uma tendência de crescimento.

Apostar onde a bola estará amanhã pode trazer mais resultados do que onde a bola está hoje.

Por mais óbvia que seja a tendência, as pessoas têm medo de correr atrás dela
Um sentimento comum quando pensamos em avaliar oportunidades é “Se a tendência é tão clara, por que não tem mais ninguém atrás dela?”.

Porém, vale a pena lembrar que largar o marshmallow agora para correr atrás de 2 marshmallows depois é algo arriscado. O famoso “em time que está ganhando não se mexe” dificilmente te levará muito longe no mundo dos negócios.

Um exemplo muito claro que temos atualmente é o da Blockbuster, grande rede de locadoras de filmes. Mesmo com o crescimento da Netflix (sistema de entrega de filmes em casa), a Blockbuster ficou aproveitando seus resultados de curto prazo e deixou a Netflix vir com tudo.

Moral da história, hoje em dia a Netflix continua crescendo e indo para outras áreas, enquanto a Blockbuster está bem mal das pernas.

Conclusão: Invista em linhas, não em pontos
Por mais que hoje o ponto seja bonito, lembre-se que o mais importante é ver para onde a linha aponta e correr atrás disso. É lá que estão os verdadeiros marshmallows.

Como exemplo de mercado em crescimento, vemos o mercado de seguros, previdência privada e capitalização. Desde 1994, com o fim da hiperinflação, esse mercado tem crescido muito e de forma constante.

Para quem quiser se aprofundar nesse mercado, a Escola Superior Nacional de Seguros (Funenseg) está com inscrições abertas para o vestibular 2012. Eles têm um curso superior de administração com linha de formação em seguros e previdência, o único do Brasil.

Se quiser conhecer melhor essa possibilidade de carreira e saber mais informações sobre o vestibular, clique aqui.

Abraços,
Millor Machado (buscando sempre o maior número possível de marshmallows)

Obs.: Esse artigo foi patrocinado pela Funenseg. Isso significa que recomendamos seu curso como um exemplo, mas não há interferência na nossa linha editorial nem na nossa opinião.

Confira nossa forma de trabalhar com posts patrocinados no artigo Conteúdo útil para empreendedores em primeiro lugar.


Para mais dicas sobre inovação, confira o artigo Como gerar ideias inovadoras.

Precisamos entender de Automação Comercial, ou dá nisso!

Quando a emoção fala mais alto!

Muitos gestores já enxergam a importância de olhar o impacto emocional que o choque entre as gerações, o estresse e a depressão têm causado nos ambientes organizacionais

Durante anos, muitas empresas fecharam os olhos para o lado emocional de seus colaboradores, com a falsa percepção de que somente o lado racional seria responsável por sua conduta e desempenho.
Se no século 18 o filósofo e escritor suíço, Jean Jacques Rousseau já afirmava que “se é a razão que faz o homem, é o sentimento que o conduz”, tal relação não poderia ser diferente nos ambientes corporativos.

A emoção está presente em na tomada de decisão, durante a entrega de um importante relatório e até mesmo na conversa com aquele cliente difícil. Por isso, muitos gestores têm percebido a importância de estimular os funcionários a utilizarem seu Quoeficiente Emocional, para ter pleno controle sobre suas emoções e utilizando-a a seu favor.

Com isso, torna-se mais fácil manter o equilíbrio, o bom desempenho e o desenvolvimento tanto dos colaboradores quanto da empresa.

Para Waleska Farias, esse padrão comportamental converge à estrutura das competências sociais e é muito significativo quando avaliado pelo valor agregado que proporciona às organizações.

“Após reuniões mais acaloradas nas empresas, não é raro ouvir comentários a respeito daquele profissional que consegue fugir de posturas ostensivas, posicionando-se com maturidade e oferecendo colocações razoáveis e oportunas. Pensam com isenção, sem melindres, pois não tomam como pessoais as posições contrárias às suas.”

Para Daniel Goleman, psicólogo e autor do livro “Trabalhando com a Inteligência Emocional (1999)”, avaliar as características emocionais das pessoas têm sido, inclusive, um novo critério de seleção adotado pelas empresas. “Já não importa o quanto somos inteligentes nem a nossa formação ou o grau de especialização, mas também a maneira como lidamos com nós mesmos e com o outros”. Esse tem sido o critério de avaliação utilizado para decidir os perfis de vagas, as demissões e promoções.

Do conceito à prática
O conceito, também chamado de inteligência emocional, ficou em evidência na década de 90, depois que o livro de Goleman sobre o tema teve grande repercussão na mídia.

Assim, o QE está relacionado às habilidades de empatia, liderança e otimismo das pessoas e o modo como esses atributos podem proporcionar sucesso em qualquer emprego ou empresa. Ao contrário do QI (Quoeficiente de Inteligência), que não pode ser alterado, o desenvolvimento do QE pode ser aprendido ao longo da carreira e de toda a vida de uma pessoa.

Além dos recorrentes problemas de funcionários sofrendo com estresse, ansiedade e depressão, as empresas também precisam lidar com o choque entre as gerações e os novos funcionários da geração Y, com características de “inquietação”, questionamento e que possui muita necessidade de reconhecimento.

Por isso, trabalhar o lado emocional dos colaboradores virou tarefa essencial para qualquer empresa que queira evitar o turn over e se manter no mercado daqui para frente.

O trabalho, de se desenvolver a Inteligência Emocional dos funcionários não é tarefa fácil, que precisa contar com um psicólogo organizacional que considere os aspectos de todo o grupo e as necessidades individuais dos funcionários, assim como explica Dirce Furtado, psicóloga organizacional nesta área:

“O desenvolvimento de QE é feito no dia a dia, embasado em muitos feedbacks. Em alguns momentos, pode acontecer de se detectar pessoas com mais dificuldades de relacionamento e, neste caso, é preciso trabalhar individualmente, mostrando aos poucos como o seu comportamento pode influenciar positivamente ou negativamente toda a equipe”, alerta Dirce.

Para ela, o ideal é que essa mudança ocorra “de cima para baixo”, ou seja, partindo do exemplo que os gestores oferecem aos funcionários.

“Um gestor só poderá extrair o melhor do outro a partir do momento que ele conseguir se resolver internamente, o que nem sempre é fácil. Convencê-los a mudar de postura pode obrigar a empresa a executar o trabalho começando pela base”, afirma a psicóloga.

Portal HSM

A importância da seleção por competências

Hoje em dia a seleção por competências vem ganhando espaço nas organizações. Isso porque através dela se diminui as chances da seleção dar errada, sendo capaz de medir cada habilidade que os indivíduos possuem para um bom desempenho no cargo.

Entre as vantagens da seleção por competências destacam-se:
* mais objetiva, processo sistemático;
* maior facilidade na avaliação do desempenho futuro;
* maior garantia de uma contratação de sucesso;
* maior adequação do profissional à empresa;
* turnover mais baixo, maior produtividade.

Hoje nas seleções para contratações se valorizam mais as características pessoais do indivíduo do que as técnicas. As pessoas mais procuradas são as competentes com habilidades técnicas, políticas e comportamentais que atinjam resultados, compartilhem valores, planejem, liderem, organizem, controlem e satisfaçam os requisitos na execução de seu papel na empresa.

Com a competitividade predominando nas organizações as empresas passaram a exigir mais de seus funcionários, sendo fundamental que se adeque ao cargo, produza e se relacione bem. Por isso, a importância de pessoas qualificadas com aptidões e dons para desempenhar suas funções. As aptidões podem permanecer ocultas quando outros fatores não favorecem sua manifestação. Podem ser substituídas quando as condições psicológicas permitam ao indivíduo diversas condições de ajustamento. São divididas em sensoriais, motoras e mentais.

Nos dias de hoje, a pessoa que não tem competência está fora do mercado de trabalho e não é vista de boa maneira. A palavra "competência" tornou-se requisito fundamental para se conseguir um emprego. Identificando as competências se tem a pessoa certa, para o lugar certo, no momento certo.

Segundo Reis (2003, p. 12) numa pesquisa realizada pela Gazeta Mercantil, em 4 de janeiro de 2000, viu-se que as competências mais procuradas pelas empresas são: influência, desenvolvimento de pessoas, autoconfiança, habilidade para gerenciar mudanças, liderança de pessoas e perseverança.

Ao identificar competências e habilidades técnico-operacionais, pessoais e gerenciais para todos os cargos, em mais ou menos quinze empresas, Resende (2000) concluiu que é muito importante fazer gestão de competências dos cargos. Chegou a essa conclusão por ver que na seleção, treinamento, remuneração, administração de talentos, carreira, sucessão e avaliação de desempenho é necessário considerar as competências dos cargos.

A seleção por competências é fundamentada em fatos reais e mensuráveis como as capacidades, os atributos e as qualidades comportamentais. É preciso analisar suas limitações nos aspectos que envolvem número de candidatos, tempo para preenchimento da vaga, perfil do cargo, estrutura da empresa selecionadora e capacidade técnica do avaliador.

Reis (2003) diz que na entrevista com foco em competências comportamentais o desempenho passado constitui o melhor indicador do desempenho futuro, tendo como principal objetivo investigar a presença ou a ausência das competências no comportamento do candidato. As competências necessárias para a realização das tarefas são definidas a partir das atribuições do cargo. O perfil de competências é montado a partir das áreas físicas da organização, equipamentos, cultura da empresa, cultura da equipe, perfil do líder da equipe, atribuições ou descrição de cargo atualizada, principais desafios e dificuldades do cargo e características principais do cargo.

Além dessas competências, devem ser complementados o perfil da vaga e o perfil pessoal e profissional. No perfil da vaga inclui salário, benefícios, local de trabalho, horários, folgas, atribuições, responsabilidades, valores pessoais do candidato e da empresa. No perfil pessoal e profissional inclui idade, sexo, local de moradia, experiência profissional, conhecimentos e exigências legais.

A competência é instalada quando há conhecimento, habilidades e atitudes interagindo, de forma dinâmica, nas diversas ocasiões vivenciadas pelo indivíduo. Depois de reunir as informações sobre o cargo a ser preenchido é necessário escolher as técnicas de seleção para conhecer e escolher os candidatos adequados. As técnicas de seleção utilizadas são: entrevista, provas de conhecimento ou capacidade, testes psicométricos, testes de personalidade e técnicas de simulação.

Geralmente, escolhe-se mais de uma técnica de seleção. Para os cargos simples aplicam-se geralmente entrevistas de triagem, provas de conhecimento e provas de capacidade. Para os cargos complexos aplicam-se provas de conhecimento, testes psicométricos, testes de personalidade, técnicas de simulação e entrevistas.

Cabe a cada organização determinar os processos e os procedimentos de seleção mais adequados e que sejam capazes de proporcionar os melhores resultados. Todo o processo seletivo precisa ser eficiente e eficaz. A eficiência quer dizer fazer corretamente as coisas e a eficácia em alcançar resultados e atingir objetivos.

Patrícia Pires de Matos

RHportal

13 de julho de 2012

Encat debate projeto da NFC-e que está em fase final de piloto no varejo gaúcho

Implantada em caráter experimental no comércio varejista gaúcho, a Nota Fiscal Eletrônica para o Varejo (NFC-e) teve o seu futuro debatido no Encontro Nacional dos Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais (Encat).

O evento realizado em Porto Alegre, reuniu 150 administradores tributários, empresários, técnicos de TI e representantes de entidades comerciais, com a GS1 Brasil (Associação Brasileira de Automação).

Similar à Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), a nota do varejo irá substituir o uso de documentos fiscais em papel no comércio. Uma das vantagens é a rastreabilidade do produto até o seu destino final, o consumidor, o que é possível graças ao código de barras (GTIN) impresso no documento.

O campo para esta numeração, certificada pela GS1 Brasil, passou a ser obrigatório em junho de 2011 apenas para as empresas que usam o código de barras. Do ponto de vista da automação, segurança e rastreabilidade das entregas de produtos, os processos logísticos ficarão mais ágeis.
“Toda a sociedade será beneficiada pelo relacionamento eletrônico entre o fluxo físico de produtos e o fluxo de informações”, destaca Ana Paula Maniero, assessora de soluções da GS1 Brasil.

O encontro teve como objetivo divulgar o lançamento do novo projeto que será uma alternativa ao Emissor de Cupom Fiscal (ECF). O upgrade permitirá rastreamento de todo o caminho percorrido pelo produto, desde que sai da indústria até chegar ao consumidor final.

“No caso dos medicamentos, por exemplo, a possibilidade de fraude, desvio ou falsificação serão reduzidas consideravelmente, uma vez que, com o preenchimento do número do código de barras, será possível rastrear o produto em toda a cadeia de suprimentos”, enfatiza Ana Paula.

O piloto da NFC-e foi implantado em abril pela Secretaria da Fazenda com a participação quatro redes de lojas do Rio Grande do Sul: Dimed/Panvel, Colombo, Paquetá e Renner.

A NFC-e surge como uma alternativa aos atuais equipamentos com Emissor de Cupom Fiscal (ECF), utilizados no varejo. Com ela, será possível ao empresário, por exemplo, emitir o documento fiscal por meio de software e impressora comum – o que reduzirá sensivelmente os custos com o cumprimento de obrigações acessórias pelos estabelecimentos.


Fonte: http://www.tiinside.com.br/27/06/2012/encat-debate-projeto-da-nfc-e-que-esta-em-fase-final-de-piloto-no-varejo-gaucho/gf/285799/news.aspx

10 palavras que fazem pessoas comprarem

1. Use a palavra “rápido” em sua propaganda. As pessoas desejam resultados rápidos, entrega rápida, compras rápidas e etc. Hoje em dia nós costumamos dar mais valor ao tempo do que ao dinheiro.

2. Use a palavra “garantido” em sua propaganda. As pessoas querem se assegurar de que não estarão se arriscando e perdendo dinheiro adquirindo seu produto ou serviço.

3. Use a palavra “limitado” em sua propaganda. As pessoas querem ter coisas exclusivas ou raras, pois são consideradas mais valiosas.

4. Use as palavras “fácil/simples” em sua propaganda. As pessoas querem instruções fáceis, fácil usabilidade, pagamentos facilitados e etc.

5. Use a palavra “depoimento” em sua propaganda. As pessoas querem ver provas acreditáveis antes de adquirir seu produto ou serviço. Deve ser uma prova concreta, 100% sincera e verdadeira.

6. Use as palavras “desconto/promoção” em sua propaganda. As pessoas querem encontrar barganhas. Podem ser cupons de desconto, valor promocional, bônus extras e etc.

7. Use a palavra “grátis” em sua propaganda. As pessoas querem ter um aperitivo do seu produto ou serviço antes de fechar negócio com você. Podem ser e-books gratuitos, artigos e etc.

8. Use as palavras “você/seu” em sua propaganda. As pessoas gostam de saber que você está falando diretamente com elas. Isso as fará se sentirem importantes e irão querer saber mais sobre seu produto ou serviço.

9. Use a palavra “importante” em sua propaganda. As pessoas não gostam de perder informações importantes que as façam melhorar em algum aspecto de suas vidas. As pessoas irão parar e prestar atenção no que você tem a dizer.

10. Use a palavra “novo” em sua propaganda. As pessoas gostam de produtos ou serviços novos que melhorarão suas vidas, como novas informações, produtos de tecnologia avançada, resultados inéditos e etc.

DICA: Não use essas palavras excessivamente em sua propaganda. Use todas, mas sempre deixando subentendido e em frases aleatórias, assim você não irá forçar uma impressão em seus visitantes, fazendo-os achar que você só quer sugá-los e ganhar dinheiro às suas custas. Seja coerente e ofereça algo mais aos seus futuros clientes do que só fazê-los comprar a qualquer custo.

Tirado do site http://www.kitmasterbusiness.com/artigos/10-palavras-que-fazem-as-pessoas-comprarem

11 de julho de 2012

Um fantasma chamado Plano de Negócio – Esclarecendo Mitos.

Uma bela assombração que sempre ronda alguns empreendedores é o famoso plano de negócios (Business Plan para os mais íntimos). Pois bem, agora vamos esclarecer alguns mitos sobre esse nosso amigo assombroso que não é tão malvado assim.

1º Mito: O plano de negócios serve só para mostrar para investidores ou incubadoras.

Veja bem! Escrever que a estimativa conservadora da sua ideia de negócio prevê que você lucrará 10 milhões no primeiro ano não fará o investidor te dar um abraço e aceitar na hora seu pedido. O plano de negócios serve para você definir que tipo de empreendedor é você, pra que serve a sua ideia de negócio, o que te faz pensar que é especial e como pretende alcançar seu objetivo. Não perca o tempo de seu leitor fazendo um plano “para inglês ler”. Escreva pela razão correta: se planejar.

2º Mito: Quanto mais detalhado o plano, melhor ele será.

Nem sempre. Isso vai depender do item que você está descrevendo. Detalhes são importantes, sim, mas somente nos itens que realmente exigem detalhamentos. Depois de 20 páginas, cada 10 do seu plano aumentam em 25% a chance dele não ser lido. Saiba de uma coisa muito importante: O plano não vai fechar nenhum negócio, e sim, conseguir o interesse do investidor. Interessado, ele vai analisar sua ideia, pesquisar o mercado e ver se o que você está falando é verdade. Não perca o tempo de seu leitor enchendo-o de informação, mostre apenas o que é vital para que ele se interesse em pesquisar sobre a ideia.

3º Mito: A primeira coisa a ser feita em uma empresa é o plano de negócios.

Muita calma nessa hora. Essa é uma ótima forma de garantir que o plano de negócios seja ruim. Primeiro, busque dados (famosa coleta de dados) razoáveis o suficiente para conseguir montar uma pequena apresentação que explique o que você pretende fazer. Mostre para algumas pessoas confiáveis, conte sua ideia, entenda o que elas acham e, na medida do possível, leve em consideração alguns palpites (só os melhores, que são poucos). Também tente descobrir o que os clientes querem e, só então, comece a escrever o plano. Uma apresentação é muito mais fácil de alterar do que um documento de 20 páginas.

4º Mito: O plano de negócios é aplicado totalmente na prática.

Muito-quase-totalmente-impossível. O plano serve como um guia, mas não é a verdade absoluta. No momento de planejar é importante assumir as informações como verdadeiras. Mas, se na prática aparecerem diferenças, obstáculos ou outros caminhos que facilitem a jornada, não tem porque não se adaptar. Não seja cabeça-dura.

5º Mito: As projeções financeiras precisam ser extremamente detalhadas.

Nem tanto, nem tanto! O importante é entender quais são os fatores que farão vender mais e onde se gastará esse dinheiro. Planejar quanto será gasto com canetas, clips e borrachas não fará você parecer mais inteligente. Não perca tempo, nem o seu, nem de seu leitor mostrando números detalhados que não levarão a lugar algum, muito menos ao lucro. De certa forma, valores como esses não vão alterar as metas de vendas. Mostre a organização do seu raciocínio para argumentar com eficácia o que você está levando em conta para chegar naqueles números. Isso comprovará muito mais se a estimativa faz sentido, do que os números em si.

6º Mito: A descrição do produto é a parte mais importante do plano.

Errado. A descrição do negócio é a parte mais importante. Muitos consideram que ela deva ser apresentada por meio do sumário executivo, que nada mais é do que um resumão de tudo que tem de mais importante no plano de negócio inteiro e é a primeira parte que será lida. O sumário executivo deve ser escrito por último e ter no máximo 2 páginas. Seus elementos são:

- Descrição do problema que você pretende resolver;

- Como você irá resolver o problema usando formas diferenciadas;

- O modelo de negócios (como você vai ganhar dinheiro);

- Qual a sua estratégia de marketing;

- Quem são os seus concorrentes;

- Quais as projeções financeiras;

- O time que levará a empresa e suas experiências relevantes na área do negócio;

- Status do projeto: o que já foi feito e quais os próximos passos.

7 de julho de 2012

Quanto mais de perto você olha as coisas, menos você enxerga

Ao invés de abrir uma empresa e ela crescer ao mesmo tempo em que você vai delegando as tarefas que desempenha, nós, empreendedores em busca da liberdade, fazemos exatamente o oposto. Ficamos o dia inteiro na tela do computador, movendo os olhos um pouquinho para a direita e um pouquinho para a esquerda. Não mais que um pouquinho. Fazemos isso também com a nossa vida, pois falamos em ter foco o tempo inteiro, pensando que foco é o mesmo que estreitar a nossa visão para pensar mais objetivamente sobre um problema. Quando fazemos isso, focamos no problema e focamos na tela do computador. Não deixamos os olhos se perderem na vasta imensidão de imagens (e soluções) que existem fora dessas duas janelas que nós mesmos criamos para nós. Foco não tem nada a ver com estreitamento de olhar, mas com decisão.

DECIDA NÃO SOFRER
Somos movidos pelo sofrimento. Isso eu espero que o estimado leitor já tenha entendido. Precisamos sofrer de alguma forma para descobrirmos que aquilo que estávamos fazendo não era ideal. Isso nos move para frente, em busca de um novo desafio, ou melhor, um novo sofrimento. Toda a natureza funciona dessa forma. Toda a natureza é movida para as suas barreiras para aprender a contorná-las. Nós não seríamos diferente. No entanto, podemos decidir não sofrer mais. Depois que tomamos essa decisão, colocamos o foco nela para não sair do prumo e voltar a sofrer. Fazendo isto, percebemos que o sofrimento está muito mais ligado com a maneira como resistimos ou queremos as coisas, do que exatamente com o que nos acontece.

Quando a nossa conta bancária entra no vermelho ou um filho nosso cai e se machuca, resistimos a esses dois eventos, jogando sobre eles nossas expectativas do que gostaríamos que acontecesse. Resistimos porque queremos algo para nós, ao invés de simplesmente enxergar esses dois eventos como oportunidades de aprender a lidar com a vida.

Se decidimos não sofrer, não estreitamos o nosso olhar, e lidamos com as situações de maneira mais relaxada e tranquila. Erradamente pensamos que temos e que somos algo, quando na realidade não temos nada e não somos nada. Tudo faz parte de um “construindo-se” constante. Tudo é provisório. Em um instante estamos nascendo nus e noutro morrendo com algumas peças de roupa. Pronto. Durante o intervalo entre esses dois instantes, construímos apenas a nossa integridade moral, nossa ética e definimos alguns valores que permanecem durante toda a etapa da vida.

ENXERGUE OPORTUNIDADES
Se olharmos nossa vida mais de longe, veremos que todo “problema” é uma oportunidade que temos de construir um pouquinho mais o nosso interior da maneira como desejamos. Você pode não mover-se muito à frente neste caminho diário, mas aprende que a cada passo que dá e a cada oportunidade que abraça, seu interior fica mais forte e nobre. E da mesma forma que um “problema” é uma oportunidade, um “presente” também é, pois podemos com ele provar nossos valores até então estabelecidos durante as “crises” que vivemos. Assim, a definição de problema e presente está totalmente relacionada a maneira como enxergamos as coisas e não com o que de fato nos acontece.

Se não sabemos nada e se tudo mudo à nossa volta muda quando mudamos a nossa visão, porque então não pararmos com a busca pela mudança no mundo e mudarmos a nós mesmos, enxergando mais distante? Talvez, se uma pequena parcela da sociedade fizer este movimento de busca por um olhar mais distante, teremos uma sociedade mais equilibrada. Entretanto, não coloque suas fichas nessa ideia, pois quando morrer, sua vida não terá sido tão importante assim como pensa para a grande maioria dos 7 bilhões de seres humanos deste nosso planeja. Nossa vida, só vale mesmo como oportunidade para nós.

A vida tem vários lados com várias maneiras de ser enxergada. Definitivamente, nem eu ou você estamos totalmente certos sobre ela. Logo, é melhor deixar os questionamentos e conclusões sobre ela para lá e cuidar da vida que acontece dentro de nós. Aquela vida que nos julga o tempo todo e que nos impulsiona a tomar esta ou aquela decisão. Mudando dentro, mudamos fora. Só isso.