26 de setembro de 2012

Sua Organização Desenvolve Ou Poda Talentos?

Recentemente, presenciei algo um tanto quanto “retrocedente”, ao momento que o Processo de Gestão de Pessoas nos exige atualmente. Tanto se fala em “inovar”, “valorizar o talento humano”, que alguns gestores acabam por esquecer que o papel disposto a cada um se projeta na ação de realizar atividades efetivas que espelhem essa condição. Parece surreal, mas percebi o quanto uma organização pode se enganar no que diz respeito ao desenvolvimento de seus talentos humanos. - Vamos falar um pouco da questão “Integração”! Visualizem um ambiente demarcado pela falta de comunicação, rodeado por falta de comprometimento, onde as tarefas são apenas executadas sem qualquer tipo de motivação. Para que eu não detalhe apenas os aspectos negativos, existe um único momento em que há integração: o “Bom dia”! É importante compreendermos que neste caso, existe uma grande barreira no exercício da comunicação, pois é perceptível que os colaboradores da empresa não possuem um relacionamento organizacional saudável, visto que estes gestores preocuparam-se tanto em cumprir prazos, que acabaram esquecendo das condições em que todas as tarefas seriam executadas. Utilizaram aquele modo “arcaico” da preocupação excessiva com datas, prazos, números; e esqueceram do processo humano em que o trabalho seria realizado. Aprofundando um pouco mais sobre este assunto, como uma empresa pode ter sucesso ou competitividade colocando seus funcionários contra a parede ou fazendo com que trabalhem constantemente sob pressão? Quando falamos em ambientes organizacionais opressivos, evidenciamos descontentamento e insatisfação pela falta de administração das tarefas à serem executadas, correlacionadas ao tempo em que devem ser realizadas. Desta forma, não podemos esbravejar desafios num ambiente demarcado pela falta de lideranças equilibradas, ausência de diálogo e com aparente falta de metas reais. O primeiro passo é colocar o saturado de lado, e socializar os relacionamentos internos, despertando os colaboradores para a necessidade do coletivo. O restrito tem que dar espaço ao natural, bem como a individualidade tem que dar lugar à cooperação. Falando um pouco de flexibilidade, entramos num outro aspecto importante, pois colaboradores podados exprimem resultados sem eficiência; se acostumam com a submissão, pois são levados à realizar atividades como verdadeiros robôs, sem ao menos se preocupar com o aprendizado, e o que é ainda pior, sem terem visão de futuro ou alguma perspectiva de melhoria. Estes colaboradores estão sempre constantes, com uma diretriz pré-estabelecida e sem entusiasmo. Simplificando, podemos afirmar que estes indivíduos apenas tomam seus lugares, delimitados ao espaço físico da organização, mas ainda não foram convidados a fazer parte de seu patrimônio, visto que quando uma empresa escolhe desenvolver seus talentos humanos, decide ter como verdadeiro, os princípios do que é progredir, cultivar relações e fomentar o sucesso. Sob uma visão mais ampla, certamente podemos dizer, que quando a organização tem a percepção de que seus colaboradores, são apenas “empregados”, e designam aos mesmos apenas um aspecto quantitativo, é imprescindível ressaltar que a própria empresa coloca-se na esfera das limitações que não são coerentes com princípios de criatividade, gestão do conhecimento, desenvolvimento de habilidades e desafios. Nosso mercado está propenso às organizações que em vez das barreiras de concreto ou das visões de “contramão”, difundam “alternativas concretas” de novas competências, com foco no diálogo, na capacidade de desenvolver seus colaboradores, identificando cada nova necessidade como um mapa de direcionamento empresarial. É muito interessante falar em visões de “contramão”, pois temos tantos casos que presenciamos, que certamente vale a pena comentar alguns exemplos! Quantas vezes, vemos gestores atribuindo valor tardiamente à um colaborador que, por exemplo, pede demissão, e na entrevista de desligamento, não deixa de comentar que seu líder não “o percebeu” ou ainda vemos grandes líderes, estendendo em primeira instância, o tapete vermelho para o “cliente final”. Neste último exemplo, é fácil detectarmos um problema de visão, pois na verdade, o grande cliente de uma organização é seu colaborador, aquele que participa de praticamente todos os processos de produção, até que esse produto, inclusive vendido por ele mesmo, possa chegar às mãos do consumidor. As organizações precisam desfazer aquelas pirâmides hierárquicas, em que sempre a alta hierarquia se encontra no topo, pois está bem claro que a competitividade está na capacitação de novos talentos, e estes indivíduos precisam ser descobertos e percebidos. É hora de parar com simplórias execuções de deveres, pois seu colaborador precisa ser incorporado a um aprendizado contínuo, que o faça esbanjar comprometimento e simpatia, percebendo desta maneira, que as imposições deram lugar a espontaneidade. É evidente que gerenciar todo este processo não é tarefa fácil, mas uma organização que não investe em seus funcionários é falida no aspecto “valor” e “investimento”. Conceber a idéia de parceria com seu colaborador, é um grande passo, pois nosso mercado não quer “capachos” do trabalho, e sim indivíduos retentores de futuro. Futuro este, que se encontra na oportunidade de uma escolha, no desenvolvimento de um novo projeto, na busca de aperfeiçoamento e reconhecimento de habilidades, na aposta do “criativo” e na concepção de novas posturas. O peso e a medida do mercado é desenvolver talentos à medida que possam ser oferecidas oportunidades, sejam elas de carreira dentro da organização, promoções, benefícios ou investimentos na qualidade de vida dos funcionários. É evidente que todo esse processo de evolução, tem que acontecer gradativamente, ou passaremos de uma organização com funcionários frustrados, para um cenário de perda de competitividade por falta de estratégia na retenção de talentos e como sabemos, as mesmas facetas e caminhos que levam uma organização ao sucesso, podem levá-la ao derradeiro fracasso. Simone do Nascimento da Costa Universidade Metodista de São Paulo Graduação Tecnológica em Gestão de Recursos Humanos

Para Competir é Necessário Transformar Muros Em Pontes

A transformação de grupos em equipes é um processo – expressa dinamismo, movimento – que depende da comunhão de objetivos e da influência da cultura organizacional. Considerando que as equipes são grupos que evoluíram, para entender essa trajetória é preciso estudar o processo de formação de grupo, em que circunstâncias ele se constituiu e de que maneira atua. Um grupo é uma reunião de pessoas com um ou mais objetivos comuns e que se percebem como seus integrantes. A partir de sua constituição e ao longo de toda a sua existência, o grupo sofre a influência de três fatores: o ambiente, o próprio grupo e o indivíduo – e isso explica por que alguns grupos chegam a transformar-se em equipes e outros não. Em primeiro lugar, o grupo é influenciado pelo ambiente no qual se formou e atua. O tipo de organização da qual faz parte, as facilidades ou dificuldades, tanto materiais quanto psicológicas, e muitos outros fatores irão afetar esse grupo positiva ou negativamente. Todo ambiente apresenta ameaças e oportunidades que podem afetar a coesão do grupo e os sentimentos de seus membros. Em segundo lugar, o grupo recebe influências de si próprio: seu tamanho, sua missão, a ideologia dos seus integrantes e o efeito sinérgico resultante da agregação. Assim quanto maior e mais heterogêneo for o grupo maior será a diversidade de conhecimentos e habilidades disponíveis; por outro lado, também poderá ser menor a oportunidade de participação e contribuição individual. Em terceiro lugar, temos o indivíduo com seu conjunto característico de traços de personalidade, conhecimentos, valores, interesses e experiências, os quais, combinados àqueles dos demais integrantes, contribuem para que o grupo tenha uma identidade e um desempenho específico. O trabalho em equipe é um permanente processo de experimentação, troca e aprendizagem. A competição e a cooperação representam um dos paradoxos das equipes na atualidade. As organizações precisam ser competitivas e, ao mesmo tempo, cooperar entre si através de parcerias que propiciem o melhor aproveitamento do tempo, dos recursos e das oportunidades. A competição, principalmente no mundo dos negócios e dos esportes, é uma conduta institucionalizada e plenamente aceita, pois dela dependem o crescimento e a melhoria da qualidade. Assim, a competição intergrupal, leal e aberta, pode ser acatada com tranqüilidade. Dentro da equipe, porém, a competição se dá num nível interpessoal, razão pela qual é menos aceita, uma vez que o propósito não é o sucesso individual, mas o resultado coletivo. É necessário vencer obstáculos [que podem estar no ambiente, no grupo ou no indivíduo] e estabelecer uma parceria constante através das quais as pessoas tendem a compensar suas limitações físicas, psicológicas, sociais e intelectuais, absorvendo o entendimento que para competir é necessário transformar muros em pontes.

21 de setembro de 2012

Sefaz disponibiliza ambiente de testes da Nota Fiscal de Consumo Eletrônica (NFC-e)

Já estão disponíveis no site da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) as funcionalidades da Nota Fiscal de Consumo Eletrônica (NFC-e), no ambiente de homologações do portal. O projeto, que visa a oferecer aos contribuintes varejistas mais uma alternativa de emissão de documento fiscal totalmente eletrônico, apresenta grande potencial de redução de custos e modernização de processos. Além do Rio Grande do Sul, participam do projeto piloto empresas voluntárias nos Estados do Acre, Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Amazonas, Maranhão, e Sergipe - os três últimos vinculados à Sefaz Virtual do Rio Grande do Sul. O RS já conta com programa similar desde abril, quando implantou a Nota Fiscal Eletrônica do Varejo (NF-e do Varejo), com a participação das Lojas Colombo, Panvel, Paquetá e Renner. O sistema, precursor da solução para os Estados, foi desenvolvido pela Procergs, sob a coordenação da Receita Estadual. "A NFe do Varejo é o modelo de nota fiscal eletrônica já utilizada entre indústrias e atacados e que foi adaptada para o consumidor. Já a NFC-e tem concepção nova, totalmente voltada para o varejo", explica o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira. Este mês, está sendo disponibilizado o ambiente de testes para os contribuintes do projeto piloto da Sefaz. "É uma área virtual de simulação para as empresas testarem se os seus sistemas de emissão estão corretos", diz Neves. Contribuintes vinculados à Sefaz Virtual do RS e do MS acessarão a área de testes em outubro; e o ambiente de produção, em novembro deste ano. Para o subsecretário da Receita Estadual, a NFC-e é uma mudança de paradigma que reduzirá sensivelmente os custos com o cumprimento de obrigações acessórias pelos estabelecimentos: por ser totalmente eletrônico, é desvinculado de hardware, software e papel controlado. Além disso, as Secretarias de Fazenda receberão as informações das transações comerciais "in time", fortalecendo a fiscalização.

Como vencer seu concorrente sem reduzir os preços

Seja qual for a sua área de atuação, a melhor maneira de se destacar no mercado é concorrer em valor, e não em preço: quem defende a teoria é Sandra Wear, fundadora das empresas The DocSpace Company e Atalum Wireless e colunista da Inc. Para derrotar seus competidores sem precisar mexer nos preços, é necessário seguir três regras básicas. 1. Transforme seu público-alvo no seu melhor amigo. Para competir em valor, o primeiro passo é saber tudo sobre o seu público-alvo. Trate-o como seu fosse um amigo querido, sobre quem você quer ter todas as informações possíveis. Algumas perguntas podem ser úteis nesse processo. Para começar, quem é o seu público-alvo? Como ele vai usar seu produto ou serviço? Como ele decide o que comprar? O que pensa dos seus concorrentes? É fundamental responder essas questões, recorrendo a artigos, pesquisas, posts em redes sociais, relatórios, palestras, conversas com consultores etc. E depois analisar em detalhes todo esse material. 2. Crie uma proposta de valor que traga benefícios para o cliente, e faça dela a sua missão. Não se trata de colocar uma placa na parede, com metas vagas e genéricas. A proposta de valor deve ser algo muito específico, que cole no seu produto e traga benefícios concretos para os clientes. Todos na sua organização devem conhecer a proposta de valor e se guiar por ela. A proposta precisa ser comunicada de maneira consistente em tudo que sua companhia faz, desde o material de marketing até a publicidade, passando pela fala de seus executivos. Só assim você construirá uma marca forte – e vendável. 3. Entregue o que prometeu, custe o que custar. Cheque com os consumidores se a promessa está sendo cumprida. A sua proposta de valor trouxe benefícios para os consumidores? É algo palpável, com o que eles conseguem se identificar? O valor criado pela marca faz com que os clientes se vejam nela? Em outras palavras: eles estão recebendo o que você prometeu? Se a resposta para alguma dessas perguntas for NÃO, corra atrás do prejuízo, corrigindo as falhas e cuidando da satisfação do cliente. Dessa maneira, ele nem vai lembrar que existem concorrentes

11 de setembro de 2012

A Difícil Arte de Apresentar e Avaliar uma Boa Idéia

Não há idéia completamente descartável, assim como não há uma proposta 100% perfeita. Tanto as pessoas que querem apresentar suas idéias quanto aquelas que vão julgá-las precisam se livrar do mito de que uma boa idéia nasce perfeita.

Portanto, apresentar, avaliar ou modificar idéias é uma tarefa que requer tanta ou mais habilidade do que criá-las. Imagine a seguinte cena: um funcionário encaminha ao chefe uma idéia para o lançamento de um produto que, na opinião dele, irá revolucionar o mercado. Dedicou horas e mais horas de seu tempo livre para o estudo de viabilidade de seu projeto. Atente para o detalhe de que ele tomou a iniciativa, e em nenhum momento foi convocado para isso. Mas este profissional achou que de alguma forma poderia contribuir para a empresa. Pois bem, ao entregar a proposta, o seu chefe direto não dá a mínima importância e apenas responde: estamos em época de redução de custos e não de investimentos. Resultado: decepcionado, o funcionário sai da sala prometendo a si mesmo nunca mais contribuir em nada para a empresa. E, na maioria das vezes, acaba rotulando o chefe de pessimista, sem visão de futuro, autoritário e até invejoso.

Esta história poderia ter tido um final feliz? Vejamos... Em primeiro lugar, não houve alinhamento entre o foco da empresa naquele momento e a percepção do funcionário. Caso ele estivesse mais focado na redução de custos, provavelmente teria tido idéias para esse fim. Eventualmente, a idéia dele poderia ser uma oportunidade imperdível. Seu chefe poderia sugerir que ele aguardasse o momento adequado, o que, aliás, o próprio funcionário também poderá fazer. Isto se a resistências do chefe forem objetivas: ao expor ou avaliar uma idéia, as pessoas podem praticar um exercício muito simples: a prática do diálogo interno. Antes de vetar alguma iniciativa, basta checar a origem de suas resistências contra ela. E, para quem apresentou a idéia, procurar entender o tipo de resistência que a pessoa está oferecendo.

Quem apresentou a idéia pode refazer sua tática de apresentação: apresentei a idéia no momento e local certo? Havia condições para o chefe me ouvir? A idéia foi bem apresentada? Quem ouviu a idéia pela primeira vez pode se perguntar se estava aberto para o novo, se não deveria dedicar algum momento para a análise da idéia.

Mas ainda há esperança: se nada se perde, tudo se transforma, porque não adequar a idéia ao momento da empresa? Se os custos de implementação são altos, usemos a criatividade para diminuí-los ou achar financiamentos. Se a idéia é ambiciosa, podemos reduzi-la.

Estes foram exemplos corriqueiros da administração de uma idéia inicial, mas basta lembrar que toda idéia tem em si algum potencial a ser aproveitado, que uma nova e boa idéia sempre poderá surgir. Afinal, esta não é a história do post-it (a cola que não colava)? e da Coca-Cola (que também era remédio)? Consumidores e clientes estão sempre atrás de novidades. Portanto, é preciso criá-las. Consumidores e clientes também estão atrás de um bom custo-benefício, serviços interessantes, um algo mais. Assim, as empresas são forçadas a viver em constante mutação. É preciso ser pioneiro, arriscar e ser movido a sonhos. Mas também é preciso saber apresentar, avaliar e adaptar às ideias.



Entraves da Criatividade e Inovação – Sua ideia “faz sentido”?

A alegação “de que não se constrói nada sozinho”, senso comum entre pessoas e organizações, nada mais é que um clichê pouco aplicado na prática. Muitas empresas nascem com capacidade de inovar, mas, poucas vivem disto. A ideia da criatividade “como uma fantasia” induz empreendimentos de grande potencial a deixarem de investir no processo criativo que demanda atenção, trabalho árduo e um exercício constante de tentativa e erro. É preciso reaprender o pensar e eliminar entraves da criatividade e da inovação.

Vivemos na era em que reconstruir o “pensamento crítico” se tornou indispensável para a elaboração de soluções eficientes e eficazes. Um fator sufocado por comportamentos de uma sociedade moldada e manipulada para a inconsciência de sua própria destruição. Quando se trata de MPEs – Micro e Pequenas Empresas, muitas vezes, a tendência destes padrões estarem incutidos nos modelos de gestão, chega a ser maior, o que demanda investimento em capacitação do empreendedor e das demais lideranças, principalmente.

À medida que se vence este desafio é preciso estar atento a outro ponto. O fator criatividade está diretamente ligado à liberdade do pensar e lideranças com alto grau de senso crítico podem ser a fonte do bloqueio de grandes ideias, o que requer gestores mais preparados, receptivos e ponderados. A percepção fantasiosa de que ser criativo é um dom ou está ligado à arte, limita o fator inovação por criar fantasmas de incapacidade nas pessoas e de ineficiência dos processos.

Uma situação, mais comum em organizações de maior porte, vem sendo aplicada em MPEs, frequentemente. Trata-se de premiações, concursos e/ou incentivos financeiros. Estratégia que acaba migrando para a pressão por resultados imediatistas, devido à preocupação demasiada com os lucros, à falta de planejamento estratégico e qualificação das lideranças, o que afeta, consideravelmente, o processo de inovação.


Um cenário que provoca “a queima de etapa do pensar, analisar e criar” soluções inovadoras para produzir “incubadoras de resultados instantâneos”, de baixo desempenho organizacional, com produtos e serviços que acabam por custar caro para as empresas e são incapazes de gerar destaque e vantagem competitiva no mercado.

Outro grande entrave da inovação é a resistência à mudança, o medo de arriscar, de pensar e agir diferente de uma maioria que aderiu ao senso comum do “não posso”. A criatividade não deve ser pensada como uma atividade presa à organização, mas, como uma ferramenta “sem paredes”, sem limites, que pode ser ensinada e aprendida, que deve transformar pessoas para que estas sejam capazes de proporcionar mudanças ao seu mundo e elaborar soluções surpreendentes para o meio. Algo que deve ser construído junto a cada membro, respeitando suas particularidades, para produzir evoluções conjuntas do grupo que compreende a organização.

Neste vídeo você confere 20 dicas simples e rápidas para ajudar a eliminar entraves e inspirar práticas de inovação no dia-a-dia.


Estimular a criatividade é uma maneira de organizar as ideias da empresa, deixá-las mais claras, melhorar a autoestima individual e coletiva. O momento é de olhar para si com outros olhos, repensar produtos e serviços condizentes com o ambiente interno e externo ao empreendimento, rever as práticas, os propósitos, o patamar onde se está hoje com a atuação do presente e mudar em prol de algo mais sólido e duradouro, com revisão e aprimoramento contínuo. As pessoas compram soluções, não ofertas vazias e incondizentes à uma realidade.

Para você, deixo apenas uma reflexão: pare, pense e pergunte a si mesmo – sua ideia “faz sentido” e para quem? A resposta a esta questão é o guia que vai lhe dizer se deve continuar a trajetória ou buscar uma nova rota para o seu negócio.




ZELIA OLIVEIRA


Ideia de marketing

Assim Caminha a Criatividade

Será um Dom? Ser
criativo é Ter alguma coisa especial que o diferencia de outras pessoas e
torna-o apto a disputar melhores posições na vida pessoal e profissional?




Ao consultar
qualquer especialista ou entendido no assunto as respostas a essas duas questões
será: Criatividade não é uma dádiva divina e poderá torná-lo uma pessoa
especial, capaz de assumir novas posições dentro das organizações ou assumir a
dianteira frente à concorrência.




O novo paradigma
criado pelas instituições é: frente a um mundo em constantes mudanças é preciso
antes de mais nada ser criativo.




A cada dia surgem
novos livros e autores que exploram a questão da criatividade como um remédio
que cura todos os males, possível de ser administrado em potentes doses.




Existe um cheiro de
milagre no ar. Será possível que após a leitura de um livro ou de participar de
um seminário de mais ou menos 20 horas, passarei a ser criativo e, portanto
perfeitamente preparado para enfrentar novas realidades?




Antes de dar minha
resposta, vou expor o que consegui verificar após a leitura de alguns livros,
da participação em diversos seminários e de ministrar alguns cursos sobre o
tema.




No início tudo que
temos é um problema a resolver. Pode ser uma coisa trivial ou corriqueira, pode
ser algo complexo, ou ainda uma necessidade de colocar para fora um algo que
nos incomoda. Precisamos em primeiro lugar estar conscientes de três pontos
básicos:

a) Ter um claro entendimento do problema ou do que queremos;

b) Familializarmo-nos ao máximo com todas as regras do problema; e;

c) Descobrirmos o maior número de brechas possíveis.




Quase que ao mesmo
tempo passamos a pensar e repensar sobre possíveis soluções. Surgem muitas
idéias e nenhuma parece nos satisfazer. A essa fase do processo criativo
chamamos de PREPARAÇÃO. Nela definimos com clareza o que queremos e temos
inúmeras idéias sobre o que fazer. A próxima etapa do processo, não menos
importante, ocorre quando c ansados ou com outras coisas a fazer deixamos de
lado a questão. Nesse momento cada um de nós guarda numa gaveta no nosso
cérebro, que fica à disposição do nosso inconsciente. Como diz Daniel Goleman
no livro O ESPÍRITO CRIATIVO “Ficamos mais receptivos de sugestões da mente
inconsciente nos momentos de devaneio, quando não estamos pensando em nada em
particular. Por isso, o sonhar acordado é tão útil na busca da
criatividade”.Essa etapa é chamada de INCUBAÇÃO.




A próxima etapa
desse processo é a INSPIRAÇÃO - ë aquele momento que surge de repente e nos dá
uma idéia do que fazer, a solução, a base, enfim sempre aparece quando menos se
espera. Algumas pessoas tem quando estão tomando banho, outras quando caminham
no parque, a INSPIRAÇÃO varia de acordo com cada pessoa. É o momento de falar:
Achei. Um momento tão peculiar e importante que podemos dizer que estamos mais
envolvidos com a emoção do que com a razão. O coração fala mais alto do que a
mente.




Felizmente não é o final do processo, é preciso
provar, testar e verificar se aquela centelha, que trouxe uma felicidade
incomum no momento anterior, pode ser aplicada. Essa é a fase final do processo
criativo e é denominada de VERIFICAÇÃO. É aqui onde pode-se verificar se a
idéia que tivemos é viável. É aqui que sentimos as frustrações, pois na grande
parte das vezes, não são idéias aplicáveis. Não podem ser verificadas.




A frustração no
processo criativo é algo tão normal quanto aprender a caminhar. Tentamos uma,
duas, muitas vezes, até que conseguimos achar a solução do problema. É nesse
momento que muitas vezes nos decepcionamos e dizemos não somos criativos,
apenas sonhadores. Criatividade é um Dom e eu não o recebi quando nasci e
tantas outras frases e ditados, que nos colocam como os últimos dos últimos.




As perguntas que
fazemos agora começam a ficar mais claras. Nos seminários e nos livros parece tudo
tão f ácil. Por que não consigo? Alguns autores escrevem, mas, poucos conseguem
ler que a FRUSTRAÇÃO é parte importante do processo. É preciso aprender a
dominá-la e tentar de novo, e, de novo, e de novo. De modo que podemos dizer
que as regras ocultas da criatividade são PRATICAR, PRATICAR E PRATICAR.




Estamos acostumados
a ouvir desde crianças a palavra NÃO, mas quando falamos para nós mesmos a
dimensão é muito maior: o NÃO interior é imenso e destruidor.




Nos livros e
seminários, aprendemos com exercícios a realmente sermos criativos, porque
depois não conseguimos por em prática?




A questão não é
simples de responder. Vamos pensar que existem algumas condições para que a
Criatividade aconteça:

1. É preciso que tenhamos pessoas criativas.

2. Além disso, é preciso que o ambiente onde trabalhamos seja criativo.

3. Ainda é necessário que o processo de termos idéias seja criativo

4. E por último é preciso que desenvolvamos um produto criativo.




Propiciados pela
linguagem fácil dos autores ou dos consultores, isso aparece com facilidade.
Todos nós podemos ser criativos. Realizando os exercícios propostos poderemos
facilmente comprovar. O ambiente é criativo, onde os bloqueios e regras,
geralmente impostos pelas organizações ou pela sociedade, praticamente não existem.
Os processos criativos são explicados com detalhes e, regra geral, consistem em
termos uma explosão de idéias sobre uma determinada questão. Ao final, somos
premiados com resultados surpreendentes. Os produtos são criativos. Os exemplos
que são apresentados demonstram isso com clareza.




Ao voltarmos para o
nosso dia a dia, deparamo-nos com condições que favorecem nossos bloqueios
pessoais (continuamos achando que assim não dá). Os ambientes de trabalho não
permitem que tenhamos condições de sermos livre para termos idéias. Temos que
te-las sim, mas das 8 as 18 horas. Alguns processos criativos, que no seminário
pareciam fantásticos, parecem ridículos frente a imensa gama de problemas que
temos a resolver. Os produtos criativos que nos pedem são exatamente iguais aos
de ontem, parecem ser cópia dos de hoje e provavelmente serão idênticos aos de
amanhã. Enfim gostaríamos que o autor do livro ou aquele consultor trabalhasse
no nosso lugar.




Minha resposta é
que, logo depois da leitura do livro ou da participação no seminário, antes de
sair dando murro em ponta de faca, ou ficar se lamentando, decepcionado pelo
tempo perdido, faça a seguinte reflexão: POSSO CONSTRUIR UMA ESTRUTURA QUE
FAVOREÇA A CRIATIVIDADE.




Construir uma
estrutura para criatividade é:

- Buscar a pessoa criativa que existe dentro de cada um de nós. Praticando,
errando e aprendendo, reaprendendo. Pessoas criativas são fluentes, tem muitas
idéias. Tem flexibilidade e originalidade. Elaboram constantemente. São
sensíveis. Buscam a liberda de com vigor e luta; toleram a possibilidade de ser
isso, mas também aquilo. Aprendem a trabalhar em ambientes pouco ou sem nenhuma
estruturação.




- Dimensionar um
ambiente criativo que permita constantes desafios. Liberdade e suporte a
idéias. Um local onde exista confiança e abertura. Dinamismo e vivacidade para
podermos praticar. Um lugar onde a diversão e o bom humor imperem (aliás, nunca
vi criatividade com pessoas mal humoradas ou sérias). Um local onde assumir
riscos é aceitável e permitido. Onde tenhamos tempo para idéias, debates e
conflitos.




- Escolher processos
criativos que produzam uma grande quantidade de idéias, que permitam a
suspensão de julgamentos, preconceitos e estereótipos, que propiciem a busca do
novo, do extraordinário e do incomum e, que permita a construção em cima de
idéias.

- Criar um produto criativo para atender as necessidades do cliente. Encantá-lo
com algo novo ou com uma adaptação É preciso conhecer o que realmente quer o
seu cliente. (as vezes o seu cliente é você) Só assim teremos produtos
criativos.




Fique atento com
promessas de resultados em pouco tempo, em adquirir diferencial competitivo, ou
soluções mágicas. Criatividade é como musculação, os resultados costumam
aparecer depois de um tempo de malhação, suor e cansaço. Podemos abreviar em
muito o tempo que necessitamos para aprendermos sobre CRIATIVIDADE, mas
lembre-se, a ilusão é prima em primeiro grau da frustração.




A Criatividade é uma
mudança interna antes de externa. Ela faz bem as pessoas que a praticam e
levam-nas a ter satisfação pessoal. Ela nos faz enxergar por outros olhos e de
outras maneiras. Quando ela desperta anima toda uma maneira de ser, o desejo de
inovar, de explorar novas formas de fazer as coisas, de transformar sonhos em
realidade.


Criatividade e inovação - O verdadeiro diferencial das empresas

O ambiente competitivo atual tem sido regido pela transformação tecnológica, globalização, competição acirrada e extrema ênfase na relação custo-benefício, qualidade e satisfação do cliente, exigindo um foco muito maior na criatividade e na inovação como competência estratégica das organizações. Competência estratégica essa que se não for rapidamente priorizada e incrementada, a organização tenderá a ficar obsoleta tal é a rapidez das mudanças e da implementação de novos serviços e produtos.

No passado, o que imperava era o valor da padronização dos processos de trabalho, mas agora o cerne são as pessoas, como assimiladoras e criadoras do conhecimento que as organizações precisam para serem competitivas. Estamos no terceiro milênio! Os concorrentes estão em qualquer lugar não mais reduzidos a aspectos geográficos, não há fronteiras e, dessa forma inicia-se um processo de revitalização dos seres humanos e de sua capacidade criativa, conhecedora e de aprendizagem constante diferenciando-o através dos seus talentos.

As pessoas, hoje, têm acesso a muita informação, seja por meio da televisão, dos jornais, de revistas, da Internet, dos telefones ou da mídia. Porém, a forma de se utilizar e combinar tudo o que se tem disponível diferentemente do concorrente é que pode significar lucros para a empresa.

Mas como incentivar e expandir essa competência pelo maior número possível de pessoas na empresa? A primeira etapa é concernente ao formato de gestão da própria organização. Se ela não permitir o afloramento destas características nos seus colaboradores, a criatividade ficará latente ou apenas restrita aos projetos pessoais de cada um, mas não terá lugar na sua vida profissional.

Criatividade e inovação são importantes? Qualquer organização dirá que sim! Afinal num mundo mutante, a estagnação é a entropia! Mas há coerência entre o discurso e a ação? Aí é uma outra conversa... E esta incoerência pode manifestar-se de várias formas: o líder que não ouve aquela idéia do seu colaborador, porque sempre no momento está muito ocupado, ou até permite que o colaborador exponha, mas continua seus afazeres olhando os seus e-mails ou fazendo outras atividades no computador, sem dar a menor atenção ao que o outro fala. O paradoxo pode se manifestar, também, através daquela reunião (que na verdade é uma exposição unilateral da liderança) e que não se dá lugar a questionamentos, perguntas ou abertura a sugestões dos colaboradores, ou seja, são aspectos não ditos, mas captáveis de que não se valoriza a participação, a liberdade de expressão e a contribuição das idéias das pessoas na empresa.

Outros aspectos que inibem o desenvolvimento da criatividade são, por exemplo, a falta de reconhecimento ao colaborador ou à equipe que fez um excelente trabalho, um clima de muita pressão e estresse para a obtenção de resultados a curto prazo, a falta de flexibilidade das lideranças, o conflito entre equipes de trabalho, a falta de estímulo a trabalhos de equipes inter-funcionais, poucos treinamentos ou estes são deficientes, a ausência de aprovação de recursos para a implantação de novas idéias. Ou seja, uma empresa que sabe da importância de se oferecer produtos e serviços inovadores, porém que não propicia um clima organizacional que facilite a criatividade e a inovação.

E, por outro lado, como expandir a capacidade criativa nas pessoas?
Algumas pessoas fazem as mesmas coisas e de forma repetida todos os dias e isso significa que o mesmo dia vai se repetindo indefinidamente por todos os dias da vida com diferenças mínimas. A mesma rotina, os mesmos lugares, as mesmas pessoas, os mesmos hábitos, o mesmo conhecimento, o mesmo trabalho, o mesmo caminho, os mesmos programas e, assim por diante. Dessa forma, é difícil inspiração para que a criatividade deixe de ficar submersa!

Se a pessoa quer ser criativa, deve fazer coisas diferentes todos os dias! Mudar o seu ambiente de trabalho, mudar alguma coisa no seu lar, ver novos filmes, ir a novos lugares, falar com novas pessoas, ler livros variados. Na medida em que a mente fica exposta a novidades, há estímulo, a observação fica mais aguçada e é mais fácil fazer novas conexões entre as idéias.

Por outro lado, quando a pessoa tem paixão pelo trabalho que realiza, a criatividade manifesta-se mais espontaneamente, já que a tarefa é sentida prioritariamente como prazerosa, acima do dever, da obrigação.

O autodesenvolvimento com conhecimento não apenas na área de atuação, mas em outros temas, amplia os horizontes e ajuda, também, nas conexões de idéias variadas. Cabe ressaltar também a habilidade de se trabalhar em equipe, já que muitas vezes as idéias pegam “carona” umas com as outras e a sinergia do trabalho de um grupo coeso e diversificado em suas capacidades é muito maior do que a soma do intelecto dos indivíduos que o compõe.

Porém, algumas pessoas conseguem implementar suas idéias e outras não. Por que não? Porque têm receio de se expor, medo do grupo social, de parecerem ridículas e acabam acomodando-se. Para implantar uma idéia criativa é preciso acima de tudo, de muita determinação.

A criatividade por si só não basta. É preciso implementá-la. Transformá-la em uma inovação concreta através de novos produtos, serviços, formas de gestão etc., senão ela não passa de uma elucubração mental e não se transforma em ação.

ICMS- RN: PAF/ECF - Prorrogação do prazo de utilização

Em virtude dos contribuintes e desenvolvedores do PAF-ECF sediados no Estado do Rio Grande do Norte alegarem dificuldade para atender em tempo hábil a exigência de utilização desse aplicativo, o Governador do Estado publicou o Decreto 22.408/2011, que altera o art. 830-ABK do RICMS-RN, para prorrogar o prazo de utilização do PAF-ECF.

A partir das datas a seguir indicadas, o contribuinte usuário de ECF-IF ou ECF-PDV deverá utilizar apenas o PAF-ECF que esteja autorizado pela SET, para enviar comandos ao software básico:

- estabelecimentos com mais de dez ECFs: 1º/02/2012;

- estabelecimentos com três a nove ECFs: 1º/03/2012;

- estabelecimentos com menos de três ECFs e com saída declarada nas Guias Informativas Mensais do ICMS (GIMs) ou no caso de contribuinte do Simples Nacional, receita bruta, referente ao período compreendido entre 1º de setembro de 2010 a 31 de agosto de 2011:

a) igual ou superior a R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil Reais): 1º/05/2012;

b) igual ou superior a R$ 700.000,00 (setecentos mil Reais) e inferior a R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil Reais): 1º/07/2012;

c) inferior a R$ 700.000,00 (setecentos mil Reais): 1º/09/2012.

Veja mais em:

http://www.set.rn.gov.br/contentproducao/aplicacao/set_v2/secretaria/enviados/paf-ecf.asp

1 de setembro de 2012

População ainda desconhece ligação gratuita de orelhões para telefones fixo

Desde ontem, a população brasileira já pode falar mais e de graça a partir dos telefones públicos, conhecidos como orelhões, da operadora Oi. Entrou em vigor a decisão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para que a concessionária isentasse a cobrança por chamada de orelhões para telefones fixos. Contudo, a população potiguar parece ainda não saber da novidade e os orelhões seguem sem uso, como meras peças de decoração nas calçadas ou servindo de abrigo para o sol. No Centro da cidade, o Diário de Natal constatou que nenhum dos entrevistados sabia da nova opção de ligação gratuita.

A decisão faz parte do Plano de Revitalização de Telefonia de Uso Público da Anatel, iniciado em 2011, que exigiu que suas concessionárias realizassem um plano de vistoria e reparo nos orelhões de todo o país. Como a Oi não atendeu a alguns critérios estabelecidos, entrou em acordo com a agência para deixar de cobrar pelas ligações feitas em seus 760 mil orelhões espalhados pelo país para telefones fixos. A gratuidade vale até outubro ou dezembro, com o prazo variando conforme a resolução dos problemas apresentados pela operadora em cada cidade.

Os orelhões passaram a entrar em desuso após o boom da telefonia celular. Atualmente, muitos estão em más condições de conservação e os que funcionam raramente são usados pela população. Para o cozinheiro João de Souza Paiva, que não sabia da novidade, as ligações gratuitas para fixos são extremamente vantajosas para a população, principalmente devido à onda de violência na cidade. “É bom principalmente para os nossos filhos. Vai que alguém é assaltado e fica na rua sem comunicação, agora já pode usar o orelhão para pedir socorro a alguém. Ter um orelhão disponível para ligar é muito melhor para a população”, diz ele.

Já a aposentada Maria Gilca Soares, que circulava pelo Centro e também desconhecia a novidade, vê um lado positivo e outro negativo na gratuidade das chamadas. Segundo ela, que não usa um orelhão há oito anos desde que adquiriu seu primeiro celular, o serviço é bom para a população, mas também esbarra em um problema antigo: os trotes. “Pode ser que isso atraia a população de volta aos orelhões, mas com tanta violência no mundo, tenho medo que aumentem também os trotes para nossas casas, já que agora se pode ligar de graça”.

O único entrevistado que diz usar os telefones públicos diariamente é o comerciante Joelson Gomes, que trabalha próximo a um orelhão. Contudo, mesmo usando o orelhão, ele ainda não sabia que podia ligar gratuitamente para telefones fixos. “Eu costumo ligar a cobrar e meus colegas retornarem”, relata ele. Como o orelhão faz parte do seu cenário diário no Centro da cidade há cinco anos, Joelson Gomes diz observar que apenas os comerciantes das proximidades ainda usam o aparelho e que raras são as vezes em que a população utiliza o serviço. Quanto à conservação dos aparelhos de telefonia pública, o comerciante conta que “esse orelhão aqui perto a gente conserva, porque a gente ainda usa. Nunca deu problema. Mas, no geral, os telefones não são conservados. É comum a gente pegar orelhão que não dá nem linha”, relata ele.

Desde abril, a mesma proibição de cobrança foi determinada para a Embratel nas chamadas nacionais de longa distância, feitas por meio do código 21 nos 1,5 mil orelhões sob responsabilidade da concessionária. A medida de gratuidade das ligações de orelhões para telefones fixos, que vale até 31 de dezembro, foi decidida pela Anatel por causa do desempenho insatisfatório da concessionária na execução do plano de revitalização da telefonia de uso público.